🏀 Três portugueses dizem adeus à March Madness
Inês Vieira despede-se da NCAA com recordes históricos ao serviço de Utah, enquanto Clara Silva e Rúben Prey concluem épocas de estreia promissoras, mas marcadas por utilização limitada.
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⭐ Inês Vieira encerra percurso universitário na NCAA
A participação portuguesa na edição de 2025 da March Madness conheceu esta semana três eliminações, com Inês Vieira (Utah), Clara Silva (Kentucky) e Rúben Prey (St. John's) a despedirem-se do torneio da NCAA nas rondas iniciais. Ainda continuam em prova Stanley Borden, walk-on da prestigiada universidade de Duke, e Fatumata Djaló, que representa Ole Miss.
Inês Vieira fechou o seu percurso universitário ao serviço da universidade de Utah, onde foi titular nas últimas duas épocas. As Utes foram eliminadas na primeira ronda do torneio, ao perderem com Indiana por 76-68. A base madeirense terminou a derradeira época na NCAA com médias de 5.1 pontos, 2.8 ressaltos e 4.6 assistências por jogo, e atingiu a marca das 500 assistências na carreira, um feito alcançado por apenas seis jogadoras na história da universidade.
Ao longo das suas quatro temporadas no basquetebol universitário norte-americano, Inês disputou 130 jogos (80 como titular), e destacou-se na sua época de júnior (2023-24), quando foi nomeada para a All-Pac-12 Defensive Team e recebeu uma menção honrosa na All-Pac-12.
O próximo momento decisivo na carreira de Inês Vieira poderá chegar a 14 de Abril, data do draft da WNBA. Embora não apresente números ofensivos exuberantes, a base canhota destaca-se pela sua capacidade defensiva e pela inteligência na organização de jogo. O Borracha Laranja sabe que esse perfil despertou o interesse de algumas equipas da WNBA, que enviaram olheiros para acompanharem de perto algumas das suas exibições ao longo da temporada. É também importante recordar que Utah produziu recentemente uma escolha de top-10 no draft de 2024, com Alissa Pili a ser seleccionada na 8.ª posição pelas Minnesota Lynx.


🇵🇹 Clara Silva e Rúben Prey caem na segunda ronda da March Madness
Clara Silva e Rúben Prey, ambos na sua época de estreia no basquetebol universitário norte-americano, foram eliminados na segunda ronda da NCAA, depois de temporadas onde deixaram bons indicadores mas não conseguiram alcançar o protagonismo esperado pelos adeptos portugueses.
A poste de 1,98 metros que chegou a Kentucky vinda das espanholas do Unicaja e das seleções jovens de Portugal teve uma utilização limitada, mas conseguiu ainda assim deixar a sua marca. Na derrota de Kentucky frente a Kansas State por 79-80, que ditou o adeus das Wildcats ao torneio, Clara registou 2 pontos, 3 ressaltos, 2 assistências e 2 desarmes de lançamento, em 15 minutos de utilização.
No total, disputou 30 jogos por Kentucky, sempre como suplente, acumulando médias de 4.1 pontos, 2.6 ressaltos e 1.0 desarmes de lançamento, com uma eficácia de 57.3% nos lançamentos de campo e 71.4% nos lances livres, em 12.4 minutos por partida. Apesar da curta utilização, mostrou qualidade nas primeiras aparições, com 14 pontos, 7 ressaltos e 6 abafos frente a South Carolina Upstate, e 18 pontos, 4 ressaltos e 5 abafos diante de Northern Kentucky.
Prey, extremo-poste de 2,08 metros, trocou os espanhóis do Joventut Badalona por St. John's, mas viu o seu percurso ser interrompido na segunda ronda frente a Arkansas, numa derrota por 75-66. O jovem português contribuiu com 4 pontos e 4 ressaltos nesse encontro, mas a sua utilização foi escassa ao longo da época, em que registou médias de 1.6 pontos e 1.5 ressaltos, em apenas 7.7 minutos por partida ao serviço da equipa treinada por Rick Pitino.
Dos 33 jogos realizados por St. John's, apenas em nove mereceu mais de 10 minutos de utilização, embora tenha conseguido demonstrar algumas das suas qualidades defensivas, como os cinco desarmes de lançamento contra Seton Hall. E deixou-nos o melhor meme da temporada:
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