đ Neemias Queta Ă espera das decisĂ”es de Brad Stevens
Com Jayson Tatum e Jaylen Brown lesionados, e dĂșvidas sobre a continuidade de Kristaps PorziĆÄŁis, Al Horford e Luke Kornet, poste portuguĂȘs pode beneficiar de um verĂŁo agitado em Boston.
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âïž QuetalĂąndia: VerĂŁo em suspenso
A Ă©poca 2024/25 consolidou Neemias Queta como muito mais do que uma promessa: o poste portuguĂȘs afirmou-se como uma opção fiĂĄvel numa rotação de elite, num plantel com ambiçÔes de tĂtulo e padrĂ”es de exigĂȘncia elevados. Agora, com os Boston Celtics a entrarem num verĂŁo de decisĂ”es estruturais, Neemias encontra-se numa posição rara - e promissora - num grupo marcado por lesĂ”es, indefiniçÔes fĂsicas e severas restriçÔes orçamentais.
A lesĂŁo grave de Jayson Tatum e os persistentes problemas fĂsicos de Jaylen Brown obrigam a organização a redefinir prioridades para 2025/26. Brad Stevens, presidente das operaçÔes dos Celtics, jĂĄ indicou que o foco serĂĄ a sustentabilidade competitiva a mĂ©dio prazo, evitando decisĂ”es precipitadas. Mas o subtexto Ă© claro: haverĂĄ gestĂŁo fĂsica, aposta nos jovens e uma rotação mais profunda ao longo da Ă©poca regular.
No jogo interior, o cenĂĄrio tornou-se ainda mais favorĂĄvel a Neemias: Kristaps PorziĆÄŁis pode ser envolvido em trocas, Al Horford pondera a reforma ou um papel simbĂłlico, e Luke Kornet estĂĄ em fim de contrato. ApĂłs uma temporada sĂłlida - 62 jogos disputados, elevada eficiĂȘncia e evolução tĂ©cnica notĂłria - Neemias pode começar 2025/26 acima do quarto lugar na hierarquia dos postes.
Na nova edição do Queta Report, dissecamos este novo contexto: o balanço da prestação do gigante do Vale da Amoreira na época que agora termina, o peso estratégico do seu contrato, o impacto das lesÔes das principais estrelas e as implicaçÔes do novo CBA na construção do futuro dos Celtics.
đ”đč Leonor Peixinho junta-se a Joana MagalhĂŁes em New Mexico
Leonor Peixinho, extremo portuguesa de 18 anos e 1,84 metros, vai representar a universidade de New Mexico na próxima temporada. Formada no SL Benfica e com vårias internacionalizaçÔes pelas seleçÔes jovens, a jogadora natural de Lagoa junta-se a Joana Magalhães nas Lobos, estreando-se assim na NCAA.
Com experiĂȘncia acumulada em provas como a EuroCup Women e os Europeus de Sub-16, Sub-18 e Sub-20, Peixinho destacou-se recentemente no Campeonato da Europa de Sub-18, em Matosinhos. Ajudou Portugal a conquistar o 5.Âș lugar e o apuramento para o Mundial de Sub-19, com mĂ©dias de 6,7 pontos, 3,0 ressaltos e 1,3 assistĂȘncias, incluindo uma exibição de 20 pontos nos quartos-de-final frente a Israel.
Em declaraçÔes ao site oficial da universidade, Leonor explicou que a decisĂŁo passou pela âcombinação perfeita entre excelĂȘncia acadĂ©mica, riqueza cultural e um forte sentido de comunidadeâ, sublinhando que vĂȘ UNM ânĂŁo apenas como um lugar para tirar um curso, mas como uma comunidade onde posso crescer a nĂvel intelectual, cultural e pessoalâ.
â Diogo Brito: âQuero que o BogdanoviÄ fique a saber quem souâ
Depois de uma Ă©poca de afirmação em Espanha, Diogo Brito prepara o verĂŁo com um objetivo claro: chegar ao EuroBasket 2025 na melhor forma possĂvel. Numa entrevista exclusiva Ă Federação Portuguesa de Basquetebol, o extremo portuguĂȘs fala sobre o seu percurso, o papel crescente que tem assumido como criador, a relação com Rafael Lisboa, e o sonho de defrontar os melhores da Europa.
Sinto que sou um jogador que faz um pouco de tudo. E nĂŁo tenho dĂșvidas de que, em muitas situaçÔes, a melhor vantagem que a equipa pode procurar pode ser eu jogar no bloqueio direto. Aquilo que mais procuro nĂŁo Ă© tanto lançar bem ou penetrar e abrir espaço. O que procuro mesmo Ă© tomar a decisĂŁo correta. E essa maturidade como jogador acaba por se refletir tambĂ©m nas percentagens. Quando começamos a tomar melhores decisĂ”es com mais frequĂȘncia, isso melhora a seleção de lançamentos e acabam por entrar mais. TambĂ©m aparecem mais assistĂȘncias. (âŠ) Em Espanha, estava muito rotulado como um 3-and-D.
Apesar de (o Bogdan BogdanoviÄ) ser uma referĂȘncia, eu vejo o basquetebol pelo jogo em si. Quando entrarmos em campo, nĂŁo quero que essa admiração esconda aquilo que eu sou enquanto jogador. Ou seja, sim, quero muito jogar contra ele, mas tambĂ©m quero mostrar quem sou. (âŠ) Eu tento moldar o meu jogo muito Ă imagem dele. Mas, claro, nĂŁo Ă© o LeBron James, nĂŁo Ă© o Kobe Bryant. No basquetebol europeu Ă©, sem dĂșvida, das melhores referĂȘncias que hĂĄ. E mais do que poder defendĂȘ-lo ou atacĂĄ-lo, Ă© poder vĂȘ-lo ali, Ă minha frente. Estar ali, jogar contra ele, ver como se mexe. Porque uma coisa Ă© ver na televisĂŁo, outra Ă© defendĂȘ-lo ao vivo.
đ Mesa de cabeceira
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E na primeira edição da semana, a antevisĂŁo das finais de conferĂȘncia da NBA, e o futuro de Denver Nuggets e Boston Celtics.