🏀 É cada vez mais fácil marcar pontos na NBA?
As exibições de Luka Dončić e Donovan Mitchell renovaram o debate sobre o valor da eficiência ofensiva na NBA atual. Esta semana, quisemos perceber de que forma Luka e "Spida" fizeram história.
🚨 2023 é o ano de Victor Wembanyama e aqui, no Borracha Laranja, vamos ter muitos conteúdos sobre o fenómeno francês que será a 1.ª escolha do draft da NBA, da autoria de vários elementos do nosso coletivo. Fiquem atentos!
📈 Luka e Spida na restrita lista dos 60+
Numa única semana, Luka Dončić e Donovan Mitchell juntaram-se ao clube dos 60 ou mais pontos, com exibições monstruosas frente a New York Knicks e Chicago Bulls, respetivamente. O que levantou de novo a questão: é esta a era mais talentosa da liga?
O António Dias revisitou os jogos incríveis de Luka Dončić e Donovan Mitchell, dos últimos dias, e encontrou algumas diferenças e (inesperadas?) semelhanças. Numa altura em que se debate se o nível de talento na NBA é o maior de sempre, este artigo mostra a variedade de ameaças que as superestrelas de Dallas Mavericks e Cleveland Cavaliers utilizam para criar vantagens.
👑 Quetalândia: De regresso à G League
Depois das contradições do treinador Mike Brown sobre o papel de Neemias Queta na equipa principal dos Sacramento Kings, que demos conta na última newsletter, o poste português saiu mesmo da rotação interior dos californianos. Apesar de desempenhos desinspirados, o veterano Richaun Holmes manteve a confiança do técnico para o lugar de suplente de Domantas Sabonis.
A questão tornou-se evidente: se não é aposta na equipa principal, por que razão Neemias não se junta aos Stockton Kings, para continuar a desenvolver-se na G League? A resposta chegou através de um artigo do jornalista James Ham.
The plan has always been for Queta to play major minutes in Stockton this season, but the struggles of veteran players ahead of him have forced Brown’s hand. With Queta falling out of the rotation again in Sacramento, there will likely be a time when the Kings send him back down to Stockton. For now, especially with Sabonis limited in practice, this is an opportunity for the second-year big man to get experience learning and playing with NBA players.
Whether he is seeing court time or not, Queta is gaining a different kind of experience. The Kings have so many different types of centers on the roster and Queta is getting an opportunity to play against each of them on a regular basis behind the scenes at practice.
There is value in learning to defend an All-Star player in Sabonis, as well as a 7-foot-1 physical player like Len, a pick-and-roll specialist like Holmes and a rangy athlete like Metu. Queta will not face this same level of talent on a night-to-night basis at the G League level.
The Kings also have a much larger coaching and training staff than their G League affiliate, so Queta isn’t just sitting around wasting time when he is with the parent club in Sacramento.
Em resumo: a inexperiência de Neemias representa um risco, para a equipa técnica, numa época em que os Kings não podem falhar o objetivo dos playoffs, mas o internacional luso continuou a treinar com a equipa principal porque Sabonis está limitado, com a lesão na mão direita. Tudo certo. Mas, se é esse o entendimento da equipa técnica, a questão inicial continua válida: mesmo treinando em Sacramento, por que razão Neemias não jogava pelos Stockton Kings?
Apesar da demora que deixou Queta sem jogar durante duas semanas,, os Kings aproveitaram um capricho dos calendários da NBA e da G League que colocava as duas equipas da organização - Sacramento e Stockton - a jogar em Salt Lake City em dias consecutivos e tomaram a decisão mais acertada.
Depois de uma Showcase Cup de grande nível e quatro aparições pela equipa principal dos Kings, Neemias estreou-se na fase regular da G League e ajudou - e de que maneira - a equipa a somar a quarta vitória em outros tantos jogos.
E na madrugada deste sábado, nova exibição de encher o olho para Neemias e novo triunfo de Stockton, com Mike Brown a assistir na primeira fila.
Entretanto, o front office dos Kings foi forçado a tomar decisões relacionadas com contratos de alguns jogadores e, de uma assentada, garantiu a continuidade do base Matthew Dellavedova e do extremo KZ Okpala, mas anunciou a dispensa de Chima Moneke.
Com esta dispensa, os Kings têm, agora, 14 contratos standard e uma vaga no plantel principal, que pode ser utilizada para reforçar a equipa com um jogador de fora ou mesmo para converter um dos dois contratos two-way - Keon Ellis ou Neemias Queta - em contrato definitivo.
A atualidade da semana, em Sac-Town, ficou ainda marcada pelo lançamento do 6.º episódio da série documental The Run, sobre os bastidores da época dos Sacramento Kings, que incide no nascimento da #BeamTeam.
🇵🇹 Inês Bettencourt com mais minutos
Depois de recuperar de uma entorse e retirar os pontos de uma cotovelada sofrida num treino, Inês Bettencourt voltou a jogar por UConn e, frente a Xavier, fez máximos de carreira em minutos (23) e pontos (7), a que acrescentou ainda 3 assistências, 2 roubos de bola e um ressalto. Pelo meio, concretizou um buzzer beater espectacular a fechar o 3.º quarto da partida.
🎞️ Quando o basquetebol e a arte se fundem
O jogo, que nos EUA ainda vai tendo uma ligação umbilical com a rua, alcançou uma dimensão social e cultural que talvez não tenha par com outra modalidade. Com o gigante crescimento da liga, especialmente a partir da década de 80, foram muitos os que viram nos dribles e nos afundanços inspiração para criar coisas. Filmes. Documentários. Literatura. Música.
Já não vem a tempo do réveillon, mas o Diogo Santos dá as boas-vindas a 2023 com uma playlist que é um autêntico crossover, ao jeito de Allen Iverson, entre rap e NBA. Para além destas 19 músicas, preparou uma lista de recomendações audiovisuais para quem acredita que dormir é sobrevalorizado.
📚 Mesa de cabeceira
A época dos Brooklyn Nets mudou com a chegada do treinador Jacque Vaughn e a introdução de uma nuance na defesa coletiva. Vídeo de
Outras sugestões:
📝 The Gold Standard: Inside the Underrated Defensive Greatness of Kevin Durant - Jackson Frank (The Analyst)
📝 The Achilles Whisperer: How Kevin Durant helped Justin Moore, Klay Thompson and others with their recoveries - Alex Schiffer (The Athletic)
📝 Damian Lillard is flying off the ball and under the radar with Blazers - Nekias Duncan (Basketball News)
📼 Is this the blueprint for stopping Zion Williamson? - Ben Taylor (Thinking Basketball)
📝 Luka Doncic Isn’t Just the MVP Favorite, He’s the Most Improved Player - Michael Pina (The Ringer)
📝 NBA Challenge Guys: ‘All You’re Thinking Is, I Better Get This Right.’ - Chris Mannix (Sports Illustrated)
📝 Outlier Development Series: What Pascal Siakam Can Teach Arthur Kaluma - Matt Powers (Swish Theory)
📼 Fred VanVleet Opens Up About This Amazing Era of The NBA, Pascal's Big Leap, Blitzing Luka and More - JJ Redick (Old Man and the Three)
🧮 Sopa de números
A noite mágica de “Spida”.
📱 Tweet da semana
Ainda os 71 de Don, pelo olhar analítico de Robin Lopez.
📸 Bate-chapas
Josh Hart a dominar a bola… com o queixo.
Fotografia de Troy Wayrynen (USA Today)
🗓️ Marcado na pedra
9 de janeiro de 1996 | Os Toronto Raptors estabeleceram um recorde da NBA ao tornarem-se na primeira equipa a não acertar um único lance livre durante um jogo. Os canadianos falharam as três tentativas de que dispuseram na derrota frente aos Charlotte Hornets por 92-91. Por sua vez, nesse mesmo jogo, os Hornets marcaram 24 de 41 lances livres.
☕ Conversa de café
Na edição desta semana do videocast NBA na SportTV, destaque para decisões de treinadores em jogos equilibrados, os primeiros resultados para os titulares do jogo All-Star, a época de altos e baixos dos Chicago Bulls e muito mais.
No último episódio do podcast Bola ao Ar, João Dinis e Lucas Niven questionam se esta é mesmo uma das melhores épocas ofensivas de sempre da história e quando vai começar o tanking a sério para agarrar Victor Wembanyama.
No primeiro episódio da semana do podcast Bola ao Ar, João Dinis e Ricardo Brito Reis falam sobre possíveis trocas para colocar Trae Young fora de Atlanta e os 71 pontos de história de Donovan Mitchell.