Dos Açores a UConn: como Inês Bettencourt entrou “aos fogos” na elite americana, com Rachel Galligan
A passagem de Inês Bettencourt do junior college para a Universidade de Connecticut, em poucos meses, é uma raridade no basquetebol universitário norte-americano — e um caso de estudo. Neste vídeo, Rachel Galligan (antiga jogadora e treinadora, hoje analista de WNBA e NCAA) explica por que razão UConn, liderada pelo lendário Geno Auriemma, abriu a porta à base açoriana num contexto de lesões que obrigou a reforçar o perímetro em plena pré-época.
Galligan detalha o que significa vestir UConn — 11 títulos nacionais e 22 presenças na Final Four —, sublinha o “batismo de fogo” de Bettencourt ao aterrar sem visita oficial nem tempo para processar a dimensão do salto competitivo, e descreve a forma como Auriemma equilibra a exigência de ganhar com a tolerância necessária ao desenvolvimento de uma freshman internacional.
A conversa percorre ainda:
o porquê do investimento crescente de UConn no talento europeu (Dorka Juhász, Nika Mühl), da atração pelo estilo coletivo e pela tomada de decisão acelerada;
o impacto de Bettencourt na percepção do basquetebol português entre treinadores da NCAA, num momento em que o recrutamento internacional ganha peso;
o papel de Ticha Penicheiro como referência — e como a herança da portuguesa continua a abrir portas nos EUA.
Uma história improvável contada por quem acompanha de perto o ecossistema NCAA e a evolução do recrutamento internacional.