As ausências de Jaylen Brown e Al Horford encurtavam a rotação do treinador Joe Mazzulla frente aos Brooklyn Nets, mas foi a entorse de Kristaps Porziņģis que precipitou a utilização de Neemias Queta.
O poste letão não jogou na segunda parte e a larga vantagem deu ao técnico a oportunidade de esvaziar todo o banco de suplentes e dar minutos aos jogadores menos utilizados, que Mazzulla apelida de “stay ready group”.
Ainda antes de entrar em campo, o português foi desafiado por Luke Kornet a ser a âncora de uma defesa que limitasse bastante o ataque dos Nets:
I don't know if you're a stats buff, Neemy, but a 15-point quarter would be a good defensive quarter... historically speaking.
O objectivo (irreal) proposto por Kornet não foi atingido, mas, com o internacional português em campo, os Celtics marcaram mais 9 pontos do que o adversário e o gigante do Vale da Amoreira não mostrou sinais de relaxamento perante o avolumar de uma vantagem que acabaria por chegar aos 50 pontos (136-86).
No meio-campo defensivo, teve a difícil tarefa de encaixar num jogador exterior dos Nets, que fecharam o jogo em small ball. O matchup com Trendon Watford não era o ideal para Neemias, como se percebeu logo nas primeiras posses de bola defensivas.
Apesar das duas faltas rápidas, o poste português conseguiu manter-se dentro de campo e encontrou várias formas de ser efectivo.